domingo, 26 de fevereiro de 2012

Somos todos “Anonymous”


25/2/2012, Anonymous News
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu


Somos Anonymous.

Somos legião. Estamos em todos os lugares e em qualquer lugar.

Somos gay no Texas, negro nos anos 1950s em Selma, separatista basco na Espanha, curdo no Iraque e na Síria, anarquista na França, palestino em Israel, blogueiro dissidente na China, cigano na Polônia, inuit em Nunavut, ativista hacker na Grã-Bretanha, mulher sozinha num beco às 2h da manhã, agricultor sem terra, ocupante no Zuccotti Park, membro de gangue na favela e no gueto, um carinha sentado sozinho num bar, um manifestante no Egito, um menino-soldado na Somália, um estudante infeliz afogado em dívidas, uma família despejada, e também somos você, claro.

Somos as minorias exploradas, marginalizadas e oprimidas que sentem no coração queimar o fogo da revolta e levantam-se para resistir e mudar o status quo.

Somos cada um e todos os excluídos e roubados que acordaram para ver que, sim, cada um tem importância e merece mais da vida.

Somos todas as maiorias que têm de calar e ouvir a mensagem da suficiência que nos é impingida no palco global.

Somos cada movimento e cada rebelião que canaliza a própria energia para agir.

Somos o medo paralisante de que tudo se repita, os pensamentos cimerianos (obscuros, escuros, infelizes, sombrios, nebulosos, frios, soturnos, depressivos, desolados, desconsolados, assustadores, apavorantes, fantasmagóricos [sobretudo no inglês da Escócia], elegíaco, funéreo, deus-nos-livre, lúgubre, miserável, mórbido, plutoniano, sepulcral, solene, sombrio, pálido, tenebrífico, tenebroso, o amaldiçoado rugido que mantém despertos, à noite, insones, os donos do poder.

Somos a espada que pende sobre a cabeça dos tiranos – isso é Anonymous.



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