quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Documentos secretos exibem fúria de Thatcher, na crise dos anos 1980

30/12/2010, Cahal Milmo [repórter-chefe], The Independent, UK
Traduzido e comentado pelo pessoal da Vila Vudu


Essa tradução é dedicada a D. Eliane Cantanhêde, da FSP, sósia perfeita de Margaret Thatcher, e não só nas madeixas louras: o fundo da alma neoliberal-fascista-sincera, autoritária e de maus bofes, de ambas, é idêntico.

Eliane Tiririca
Em matéria de D. Eliane e verbas publicitárias, somos a favor de o nosso governo Dilma COBRAR, em vez de pagar.

Por exemplo: D. Eliane precisa falar mal do nosso governo Dilma, porque fez da futrica profissão e encontrou emprego no oligo-futriquismo da Folha de S.Paulo? É simples.

É só D. Eliane pagar a uma caixinha que reverterá para cursos de ensinar os pobres a NÃO ACREDITAR em jornalões paulistas... E D. Eliane poderá escrever o que bem entender. É como faz a LADY GAGA.
Tudo é grana. Thatcher entenderia.

O que de modo algum se admite é o nosso governo Dilma entregar o nosso suado dinheiro para a D. Eliane, e a D. Eliane, depois, só obrar em causa própria, a favor da bactéria da febre amarela, a favor do cáosaéreo que ela inventou, a favor do fabricante da vacina, a favor do fabricante do avião, a favor dos pilotos pirados (hoje, já condenados), a favor do governador Serra-erra-erra (Serra... Who? [risos, risos]), obrando pra ver se põe fogo no palheiro “militar” (que D. Eliane inventou também)...

Queremos saber o seguinte: Por dinheiro nosso no jornal e no jornalismo da D. Eliane implica que NÓS estaríamos pagando para receber exatamente O QUÊ, em troca do nosso dinheirinho amado?!

(Viram? Com a D. Eliane pagando para falar sobre o nosso governo (fale bem, fale mal, tanto faz!), em vez de nós pagarmos, a NOSSA sensação melhora!
Mas nós pagarmos e, depois, D. Eliane escrever aquiiiiilo*, aí, francamente, não e não.

Não pague meeeesmo, presidente Dilma! Dinheiro nosso, no jornal da D. Eliane, façavôr, é núncaras!)

[Assina] COLETIVO DE TRADUTORES VILA VUDU.


Em 1980, Margaret Thatcher enfrentava pressão intensa, ante praticamente nenhum sinal de que suas políticas econômicas, de violentos cortes nos gastos públicos, estivessem dando qualquer resultado desejável.

Desemprego em alta, o programa de Thatcher, de cortes brutais nos gastos públicos fere milhões de cidadãos, e grandes industriais alertam para o colapso iminente. Quase parece 2010 [na colunagem ridícula da Folha de S.Paulo, O Estadão, O Globo, da revista Veja, Jornal da Globo, GloboNews etc.], mas foi em 1980, na Inglaterra. E Margaret Thatcher respondeu aos alertas de que seu remédio econômico não estava dando certo, com teimosia e fúria.

Documentos sigilosos só agora publicados mostram hoje que, à medida que o mal-estar invadia Whitehall há trinta anos, ante a severidade das medidas de austeridade implantadas pelo novo governo conservador, Mrs. Thatcher esbravejava cada vez mais furiosamente nas coxias, ainda muito mais do que se a via esbravejar na imagem pública da “Dama de Ferro”; que houve briga feia entre ela, seu próprio Chanceler e o presidente do Banco da Inglaterra; e fúria inaudita, por causa das cotas de pescado e dos burocratas de Bruxelas.

Os documentos estão sendo agora publicados pelos Arquivos Nacionais em Kew, oeste de Londres, e revelam que Thatcher acusou Gordon Richardson (do Banco da Inglaterra) de estar boicotando sua estratégia econômica, ao “fazer chover” dinheiro para as empresas britânicas. E criticou o chanceler Geoffrey Howe, por jamais apresentar contas corretas nos empréstimos públicos.
Margaret Thatcher

Em lugar de procurar meios para atenuar o impacto dos cortes no orçamento, em momento em que o desemprego atingia 2,8 milhões de ingleses e a inflação chegava a 22%, o Gabinete de Thatcher, sem alarde, propôs medidas para aumentar a arrecadação, entre as quais cobrança por consultas no serviço público de saúde e cortes nas pensões para idosos. Essas propostas foram deixadas de lado, depois de os ministros concluírem que havia alto risco de manifestações populares e tumultos.

Os documentos, publicados depois de completarem 30 anos de arquivamento (“Lei dos 30 anos”), revelam o quanto Thatcher estava sendo pressionada no verão de 1980, quando já havia sinais claros de que sua política econômica de cortes drásticos não estava dando resultados desejáveis. O pior aconteceu quando, em rápido encontro em Lake Zug, na Suíça, banqueiros suíços garantiram-lhe que suas políticas eram sólidas. O problema, disseram os banqueiros, estaria no modo de implementá-las.

Thatcher voltou do feriado suíço e disparou memorandos para Howe e Richardson, nos quais declarava que o dinheiro britânico estaria “fora de controle”; e acrescentava que “não me interessam explicações, mas planos para ação imediata”. Quando o presidente do Banco da Inglaterra respondeu que Thatcher “não entendeu corretamente em que ponto os números explodiram”, explodiu, isso sim, de vez, a fúria da Dama de Ferro. Declarou que “a peça central da estratégia do governo está sendo boicotada pelos nossos próprios aliados”.

A extensão das dificuldades que havia no coração do mais importante triunvirato da política econômica inglesa aparece bem clara em nota de um dos secretários particulares da própria Thatcher, Mike Pattison: “As relações com o chanceler não são boas no momento. E com o presidente do Banco da Inglaterra, são péssimas – pelo menos, aos olhos da primeira-ministra.”

A teimosia e a impenetrabilidade a qualquer tipo de bom-senso, que foi marca registrada de Thatcher, aparece ainda mais claramente nos contatos com seu inimigo preferido – Bruxelas. Os documentos mostram que Thatcher rejeitou, praticamente sem considerá-las, todas as sugestões de que os britânicos fizessem algumas concessões nas negociações da Common Fisheries Policy (CFP) [aproximadamente “Política Comum de Pesca”], de manejo dos estoques pesqueiros na União Europeia.

A tentativa, pelo ministro da Agricultura Peter Walker, de explicar, num memorando, por que interessava ao Reino Unido que o acordo fosse rapidamente assinado, recebeu cinco grandes “Não”, anotados em cinco diferentes parágrafos, antes de que Thatcher parasse de ler, e escrevesse, como resposta: “A água é nossa. O peixe é nosso. Não entregue coisa alguma.”

Preocupações da diplomacia, por causa de Reagan

Ronald Reagan
O relacionamento entre Margaret Thatcher e Ronald Reagan foi dos maiores romances políticos do século passado. Mas, para os diplomatas britânicos, não foi amor à primeira vista.

Depois de o ex-astro de Hollywood ser eleito, aos 69 anos, presidente dos EUA, em 1980, o embaixador da Grã-Bretanha em Washington mostrou-se preocupado, porque lhe parecia que faltava “vitalidade mental” ao Reagan presidente.

Sir Nicholas Henderson escreveu:

“[Reagan] É dos que acredita que haja respostas simples (não confundir com fáceis) para problemas complexos. O que mais preocupa no novo presidente não é a idade, mas saber se terá a vitalidade mental e a visão política necessárias para enfrentar os problemas graves e sempre mutáveis (...) de governar esse vasto país.”

Thatcher jamais deu qualquer sinal de preocupação.





*Hoje, 30/12/2010, na Folha de S.Paulo, p. 2, na coluna “Questão de segurança” (para assinantes), por exemplo, D. Eliane Cantanhêde pergunta, enviesando, como sempre: “Quantos dos 8.094 veículos de comunicação que recebem verbas de publicidade do governo publicaram a história da Erenice como ela é? Quais são os 2.512 sites e blogs agraciados?”.

Durante as décadas e décadas em que só a Folha de S.Paulo e mais um ou dois jornalecos foram os únicos “agraciados” pelas verbas de publicidade dos governos da tucanaria, D. Eliane não só JAMAIS publicou “a história de Erenice” como ela é, como publicou “a história de Erenice” como a história NÃO É, pretendendo que seria. E, pra piorar, D. Eliane JAMAIS reclamou de só um ou dois jornalecos viverem de mamar nas tetas da publicidade oficial. Agora, que as verbas publicitárias foram pulverizadas... D. Eliane dá chiliques à Thatcher?! Conta outra, D. Eliane!

Quem precisa dos Tatcherismos “neoliberais” metidos a “jornalísticos” de D. Eliane Cantanhêde, em pleno século 21, no Brasil de Lula & Dilma?!

Um comentário:

  1. No Blog do Planalto, a resposta para a trambicagem jornalística da Eliane:

    http://blog.planalto.gov.br/colunista-da-folha-infla-numeros-e-levanta-suspeitas-descabidas-e-no-que-da-a-falta-de-rigor/

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