domingo, 7 de novembro de 2010

Polícia Naval a serviço de EIKE BATISTA

Protesto pacífico na Beira Mar Norte em Florianópolis acaba com repressão da polícia naval da Marinha do Brasil. Capitania dos Portos aprendeu barco de dois pescadores artesanais de Biguaçu.

Isso é só o começo. Defesa de estaleiro OSX tem apoio de lobbystas fortíssimos, como a ACIF (Associação Comercial Industrial de Florianópolis) a ex-senadora Ideli Salvatti e o governador bandido Leonel Juarez Pavan

Caçado no ato contra estaleiro


O jornalista e blogueiro Mosquito e o oficial de justiça que confidenciou ser fã do blog - Estudou comigo no ginásio

Durante o ato contra o Estaleiro OSX,  esse jornalista foi citado por um oficial de justiça. Mais uma ação de Ideli Salvatti  TJSC 023.09.050561-4 e citação para julgamento de ação de Edison Cabrinha Andrino TJSC 023.08.077179-6 em 16 de novembro próximo.

"Não é  primeira vez que sou citado em lugares públicos.  Café na Praça XX, Bloco de carnaval na Alfândega e Calçadão da Felipe".


Polícia Naval escolta manifestantes até a Capitania dos Portos

Por Celso Martins
Florianópolis-SC
A Marinha do Brasil através de sua Polícia Naval reprimiu a barqueata contra o Estaleiro OSX, realizada nesta sabado (6.11) pela manhã nas águas da Baía Norte de Florianópolis e na principal avenida da cidade, a Beira-Mar Norte, região central da capital catarinense. Poucos minutos antes da chegada da barqueata integrada por pescadores de São Miguel (Biguaçu) e de Governador Celso Ramos, a Polícia Naval aguardava nas proximidades do trapiche em reconstrução. Ao avistarem a primeira leva de embarcações na altura de Cacupé, os políciais se deslocaram num bote inflável na direção da barqueata.

"Metade do pessoal que estava com a gente desistiu e retornou por causa da ação da Marinha", reclamou publicamente o pescador Jonas Oscar Pereira, cujo colega, Eliton Vitorino, teve a embarcação apreendida e conduzida à sede da Capitania dos Portos de Santa Catarina, nas imediações da cabeceira continental da ponte Hercílio Luz. Eliton terá que retornar em dois dias para prestar depoimento e saber o valor da multa recebida. (Confira abaixo o auto de infração).

O ato repressivo da Marinha do Brasil aconteceu enquanto lideranças comunitárias e ambientalistas usavam um microfone para expor os motivos do ato. O oficial da reserva da Marinha e engenheiro naval Joel Guimarães de Oliveira usava o microfone quando a Polícia Naval passava pela frente do trapiche da Beira-Mar escoltando a embarcação de pesca de Rodrigo Machado. Ex-diretor de estaleiros e residente em Jurerê Internacional, Joel considerou a iniciativa arbitrária e duvidou que o comandante da Marinha do Brasil, almirante-de-esquadra Julio Soares de Moura Neto, "tenha conhecimento disso". A ordem para reprimir a barqueata contra o Estaleiro OSX foi dada pelo capitão-de-mar-e-guerra Marcelo Santiago Garcia, comandante da Capitania dos Portos de Santa Catarina. 

A notificação

O advogado Eduardo Lima, morador da Daniela, seguiu com integrantes do Movimento em Defesa das Baías de Florianópolis para a Capitania dos Portos, tendo acompanhado a ordem de apreensão da embarcação e e aplicação da multa. Em seguida o pescador Eliton Vitorino foi levado pela Polícia Naval até o local da manifestação da avenida Beira-Mar Norte: enquanto a Marinha recebeu vaias e ouviu palavrões, o pescador chegou aplaudido pelos manifestantes. "Nunca havia sido abordado antes por esse pessoal", disse. Outras duas embarcações foram notificadas.  

O ato contra o Estaleiro OSX contou com infraestrutura de som e barraca instaladas por volta das 9h30. Aos poucos começaram a chegar os manifestantes. Os oradores foram se revezando, esperando a chegada da barqueata iniciada em São Miguel (Biguaçu) e Governador Celso Ramos e engrossada no caminho por pescadores da Ilha, seguindo em levas de cinco a seis embarcações. Com a ação repressiva da Marinha do Brasil, a barqueata se dispersou. A movimentação foi acompanhada do alto por um helicóptero. O prefeito de Biguaçu, José Castelo Deschamps, estacionou seu veículo junto aos manifestantes e ficou observando. Depois foi embora. Os participantes do ato também foram fotografados por desconhecidos.   

Policiais navais aguardam chegada da barqueata

Policiais da Capitania são recebidos com vaias pelos manifestantes
Jonas Pereira, pescador: "Eu achava que a gente
era só uma pedra pequena no sapato deles. Agora
estou vendo que somos é uma pedra enorme".
Sílvia L. Santos Soares, maricultora de São Miguel (Biguaçu), mostra
notificação da Polícia Naval/Capitania dos Portos de Santa Catarina
Eliton Vitorino, pescador de São Miguel (Biguaçu): alvo da repressão
Manifestantes no momento em que a Marinha escoltava o pescador
A Associação de Jurerê Internacional se fez presente.
O Conselho Comunitário do Pontal do Jurerê também esteve no movimento.

A Associação de Bairro do Sambaqui também.

Enviado por Raul Longo

Um comentário:

  1. Muito exagero. Muito radicalismo. Sou a favor sim da instalação de um estaleiro em Santa Catarina, Biguaçu. Mais de 5000 empregos diretos serão criados em Santa Catarina. Por favor não me venha demonizar quem tem opinião contrária.

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