terça-feira, 3 de agosto de 2010

O bom amianto

O amianto mata?

A resposta é "sim".

Amianto é um mineral que provoca asbestose: doença causada pela inspiração de partículas de asbesto, outro nome do amianto.
As partículas de amianto, que não são sintetizadas pelo nosso organismo, literalmente ficam nos pulmões, criando uma zona de forte inflamação que muitas vezes degenera em tumor.

Por isso esta substancia é agora proibida no União Europeia.

Pergunta: e que acontece com todo o amianto retirado da Europa? Ou ainda produzido?
Adivinhem...

Segundo um inquérito internacional realizado pelo "Consórcio dos jornalistas de investigação", sediado em Washington, e pela emissora britânica BBC International News Service, grandes quantidades de amianto são exportadas em direção aos Países do Sul do Mundo.

Apesar dos dados alarmantes para a saúde humana divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que pelo menos 90.000 pessoas morrem a cada ano depois de terem sido expostas ao amianto, material do qual dois milhões de toneladas ainda são produzidas anualmente.

A China e a Índia importar 50% da produção (Nova Deli utiliza a cada ano 30% mais do amianto), enquanto o México é o terceiro maior consumidor do mundo: material "atraente" para comprar devido ao seu baixo custo, é utilizado na construção de casas, edifícios públicos e as tubulações de água potável.

Até 2030 médicos e especialistas prevêem mais de um milhão de mortes devidas ao amianto e a pagar o maior tributo serão os habitantes dos Países em desenvolvimento, em primeiro lugar a China e Índia.

Além do dano, o insulto: os principais Países produtores (incluindo o Canadá, Rússia, Cazaquistão, Brasil e China) contornam as restrições sobre o comércio internacional e os boicotes e têm investido milhões de Dólares em campanhas de marketing para promover um "mineral milagroso" e semear dúvidas sobre as provas científicas da sua toxicidade.

O exportado, portanto, é o "bom amianto"...

Ipse dixit. (3 de agosto de 2010)

Fonte:
NotizieLibere

Traduzido, editado e comentado por Informação Incorrecta