sábado, 14 de agosto de 2010

Eleições Proporcionais/Majoritárias: Deputados Estaduais e Federais/Senadores

Por Sérgio Telles


Como votar corretamente


Diferente das eleições majoritárias, a eleição para deputados possui uma regra diferente que é a proporcionalidade.


Apesar de talvez você não achar partidos algo importante, são eles que definem diretamente qual vai ser a bancada de cada estado na Câmara dos Deputados em Brasília. E com isso, define-se quem vai votar nossas leis e fiscalizar o Executivo e o Judiciário.


Do total de votos válidos para deputados, sejam votos em legendas, em deputados derrotados ou vitoriosos, divide-se pelo número de vagas para aquele estado e obtém-se o coeficiente eleitoral, que é o "número mágico" para que um partido ou coligação tenha 1 ou mais deputados.


O partido ou coligação soma os votos das legendas e de todos os seus candidatos, derrotados ou vitoriosos e ao se dividir esse total pelo coeficiente eleitoral, obtém-se o número de deputados dessa legenda/coligação, que serão, aí sim os mais votados considerados eleitos.

Portanto, é profundamente importante saber qual o partido de seu candidato a deputado. Você ao estar sendo camarada com um amigo seu, pode estar contribuindo no coeficiente eleitoral para a eleição de algum candidato que atrapalhará o futuro do Brasil ou de seu estado.


Por exemplo, nesses últimos anos, todos os deputados do DEM e do PSDB votaram contra o estado do Rio de Janeiro na questão dos royalties, inclusive os da bancada carioca. Para o povo fluminense, são bilhões de reais de perdas, coisa que qualquer bancada deveria ter lutado, independente de partido. E é uma causa justa, se ocorre um acidente como o do Golfo do México, o impacto será sobre o Rio de Janeiro, então os royalties mundialmente são distribuídos dessa maneira que ocorre aqui para o Rio, votar contra foi lesar o povo fluminense.


Se você gosta do governo Lula, procure um candidato de um partido aliado à Dilma. O governo Lula tem dificuldades para progredir ainda mais por ter uma quantidade enorme de deputados e senadores dispostos a apenas atrapalhar o governo, emperrando as atividades do Congresso. Na democracia que vivemos, o papel do Legislativo é fundamental para o bom funcionamento do Executivo.


E se você reclama que há partidos na coalizão de Dilma que são "fisiológicos", "de fachada", concordo, mas numa democracia a coalizão é necessária para formar maioria no Congresso e conseguir obter qualquer progresso. Um Executivo praticamente não governa se não tiver maioria no Congresso, não faz nada, fica totalmente engessado.


Se concordarmos que essa coalizão deveria ser cada vez mais formada apenas pelos partidos mais alinhados com os nossos ideais, vou dar uma dica:


Os dois primeiros algarismos de seu candidato a deputado federal ou estadual representam o número do partido deles.


É muito importante você perceber isso ao escolher seu candidato, pois ele, caso derrotado, estará ajudando outro a se eleger. Se você acha que o governo pode progredir mais, como eu acho, prefira os candidatos a deputados que comecem com os seguintes números:


- 12 (PDT)

- 13 (PT)

- 40 (PSB)

- 65 (PCdoB)


Outros grandes partidos tais como o PMDB (15), PP (11) e PR (22) além de diversos "nanicos" fazem parte da base de apoio a Dilma, porém como não há 100% de apoio, às vezes um voto seu poderá estar elegendo um deputado não alinhado com o futuro Governo da Dilma Roussef. Porém apesar de incluir nomes de centro-direita ou mesmo de direita, há alguns bons candidatos também nesses partidos e muito engajados e com bons serviços prestados ao país, basta investigar seu passado e suas realizações.


Para votar em um candidato realmente determinado e comprometido integralmente com o projeto de progresso realista e democrático para o Brasil, dê preferência a um dos 4 partidos listados em destaque. Quanto mais forte esses partidos (PT, PDT, PSB e PCdoB) estiverem no Congresso, menos dependente das "oligarquias tradicionais" estaremos, mais progressistas poderão ser as proposições e os avanços do futuro governo Dilma.


Como votar corretamente para Senador (eleição majoritária)


Você também terá direito de votar em DOIS senadores. Eles possuem 3 algarismos, os 2 primeiros relativos ao partido a que são filiados e o último de identificação, pois podem haver 2 candidatos de uma mesma legenda (porém há sempre apenas 2 candidatos a senador para cada coligação majoritária, a mesma que estiver agrupada na eleição para governador).


Da mesma forma, priorize votar em candidatos pertencentes aos partidos citados (PDT, PT,PSB, PCdoB) que claramente estejam comprometidos em solidificar as conquistas do governo Lula e contribuir para o governo Dilma.


O Senado é importante para aprovar indicações do Executivo e acordos internacionais, portanto é importante tê-lo alinhado ideologicamente com o governo, o que não vem acontecendo nos últimos anos, atrapalhando a gestão e o andamento da brilhante política internacional do governo Lula.


Antes de dar o 13 para Dilma, você ainda votará para governador, prefira governadores capazes de manter parcerias brilhantes como as que ocorrem no Rio de Janeiro, Pernambuco e em tantos estados, o governo Lula propôs parcerias com os Estados em inúmeras áreas, mas os governos de partidos alinhados procuram aproveitar os programas de maneira mais efetiva, enquanto em São Paulo e Rio Grande do Sul, por exemplo, dispensam, boicotam ou ignoram os grandes programas de parceria prejudicando seu povo. Leve em consideração isso na hora de definir seu voto para governador.


E para terminar sua longa lista de votos, digite 13 e tecle confirma para eleger Dilma presidente no primeiro turno e mostrar para a oposição que você quer uma vida cada vez melhor para você, seus filhos e para o nosso Brasil.


Siga essa breve receita e faça Brasil progredir, ajude-o a tornar a cada dia mais justo e desenvolvido!


Seja cidadão, ajude seus amigos indecisos encaminhando essas e outras mensagens explicativas e conscientizadoras, para melhorarmos cada vez mais significativamente de nossas vidas e tornar o nosso país um exemplo para o mundo.


Enviado por Sérgio Telles em 14 de agosto de 2010