segunda-feira, 28 de junho de 2010

AS ELEIÇÕES NA VENEZUELA

Laerte Braga

Empresários e organizações empresariais dos Estados Unidos e da Europa admitiram publicamente que estão investindo cerca de 50 milhões de dólares nas eleições de setembro na Venezuela com o objetivo de derrotar o presidente Hugo Chávez.

A organização terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A matou entre 600 mil e um milhão de pessoas no Iraque. Invadiu o país afirmando que Saddam Hussein pretendia destruir o mundo “livre” com armas químicas e biológicas. Milhares de veteranos de guerra estão com doenças incuráveis por conta das balas de urânio empobrecido usadas pelos norte-americanos. Numa das áreas do Iraque o governo está pedindo às mulheres para que não engravidem tal o grau de radiação. Resultado de armas químicas e biológicas usadas pelos invasores.

Invadiram para se apoderar do petróleo.

A pretexto de capturar o líder da Al Qaeda, Osama bin Laden invadiram o Afeganistão. Por lá mantêm tropas numa guerra que os próprios generais admitem que está perdida.

Três milhões de seres humanos morreram no Vietnã, de onde os norte-americanos saíram enxotados pela coragem e bravura de um povo na defesa de seu país. Bertrand Russel, o pensador e matemático inglês, em seu livro VIETNÃ, editado pela Civilização Brasileira no Brasil, acusa os norte-americanos de experimentos médicos com presos vietnamitas, tal e qual os nazistas faziam.

Em todo o mundo são mais de 600 bases militares norte-americanas e perto de 400 mil soldados.

Assista:

e é possível ouvir o depoimento de um soldado dessa máquina terrorista e de guerra. Uma confissão de vergonha por tudo o que fez a mando dos governantes e comandantes militares da organização EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

Há uma perfeita comparação entre o tratamento dado pelos nazistas aos judeus, ciganos, negros, minorias raciais durante a IIª Grande Guerra e o tratamento do estado terrorista de Israel aos Palestinos nos dias atuais.

Não há a menor diferença entre um outro. O sionismo é uma forma ressurreta do nazismo.

O controle quase absoluto que os grandes grupos empresariais exercem sobre os veículos de comunicação na maioria dos países do mundo, inclusive o Brasil, cria uma realidade diversa daquela que de fato acontece e permite a um apresentador de jornal chamar o telespectador de idiota, rotulando-o de Homer Simpson, sem que haja reação ou indignação da grande maioria desses telespectadores, tal o poder dessa comunicação mentirosa e repleta de tecnologia de alienação.

Empresários dos EUA e da Europa (em processo de falência) apostam em derrotar o presidente bolivariano da Venezuela nas eleições de setembro, retomar o controle sobre aquele país e reiniciarem o saque sistemático imposto aos que sustentam um império de terror e destruição.

Não há diferença entre o cinismo de Barack Obama e a estupidez de George Bush. Representam os mesmos interesses.

Derrotar Chávez é vital para fazer com que a América Latina retorne à condição de colônia. Como eleger José Arruda Serra no Brasil significa reassumir o controle do maior país latino-americano, hoje potência mundial. A volta aos tempos de FHC.

O que o soldado norte-americano relata a uma platéia que o aplaude de pé ao término de seu mea culpa, da exposição pública de sua vergonha, é a constatação da falência moral de seu país. O reconhecimento que um povo inteiro é ludibriado pela mentira do poder econômico.

Um dos momentos mais significativos é quando o soldado declara que foi obrigado a tomar casas de iraquianos e ao retornar a seu país percebeu que milhões de norte-americanos haviam perdido suas casas e estavam ao desabrigo para evitar que grandes organizações bancárias e imobiliárias arrastassem todo o complexo econômico/político e terrorista a uma bancarrota absoluta.

Lutar para que é o que pergunta o soldado. Para beneficiar a quem? São 450 milhões de dólares dia gastos nessas guerras.

A Venezuela e o Brasil são alvos prioritários da organização terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

Não passa pela cabeça dos líderes desse conglomerado terrorista que esses países possam permanecer independentes, soberanos e sejam capazes de construir o futuro a partir da vontade de seus povos.

E muito menos imaginar um processo crescente e contínuo de integração latino-americana.

Vivem do saque, do terror, da barbárie.

São criminosos em si e por si, no que representam e no que significam.

Quando as tropas aliadas (ingleses, franceses, norte-americanos em sua maioria) desembarcaram na Normandia na IIª Grande Guerra, o general Dwight Eisenhower, comandante aliado, mandou um recado desesperado a Stalin. Que o governante soviético aumentasse a pressão sobre as forças nazistas para que eles, os aliados, não fossem derrotados pelos alemães.

Perto de 20 milhões de cidadãos soviéticos morreram na guerra. As tropas da antiga URSS derrotaram dois terços da poderosa máquina de Hitler e entraram em Berlim ocupando o bunker do ditador nazista abrindo caminho para que os norte-americanos, britânicos e franceses pudessem chegar.

Isso está em qualquer livro de história. Hollywood produz filmes para mostrar soldados dos EUA “libertando” o mundo.

Duas bombas atômicas foram despejadas em agosto de 1945 sobre Hiroshima e Nagazaki matando centenas de milhares de pessoas e estendendo seus efeitos por anos a fio em território japonês.

Àquela altura a guerra estava ganha, especialistas já haviam detectado isso e Harry Truman, presidente dos EUA, optou por lançar as bombas para testar seus efeitos e intimidar a antiga União Soviética.

É fácil criar pretextos para uma futura invasão ao Irã. Para um golpe de estado na Venezuela, ou eleições fraudadas pelo poder econômico. Financiar empresários brasileiros e veículos de comunicação (GLOBO, VEJA, FOLHA DE SÃO PAULO, ESTADO DE MINAS, RBS, todos os grandes) para fabricar fatos e buscar a eleição de um político venal e corrupto como José Arruda Serra (cada vez mais difícil).

É necessária a resistência e a organização popular. Impõe-se como condição de sobrevivência da dignidade de nações livres como o Brasil e a Venezuela. Não importa que a maioria das forças armadas brasileiras, por exemplo, seja subordinada a Washington.

Importa a percepção do dilema. Do terror que nos é imposto na mentira contumaz e contínua da organização terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. Em cada William Bonner da vida, ou em cada Fátima Bernardes a “exigir” de Dunga exclusividade para a quadrilha que representa.

Imaginam que todos almejam terminar nas páginas centrais de PLAYVBOY, ou sejam paspalhos a disputar um milhão no bordel do BBB.

As eleições de setembro na Venezuela servirão para mostrar a toda a América Latina que um povo é capaz de resistir e não se permitir ser saqueado. Mas todo cuidado é pouco.

A organização terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A não tem um pingo de escrúpulo, nem sabe o que é isso. E seus agentes muito menos.

Glauber Rocha um ou dois anos antes de morrer disse num programa na antiga TV TUPI que precisamos ter identidade cultural para promover uma revolução.

“Somos o país da macumba”.

O povo venezuelano vai dizer não àqueles que sempre o exploraram, ainda que por aqui a GLOBO diga o contrário.

Hugo Chávez resgata a origem de cada trabalhador venezuelano. E os trabalhadores responderão sim à revolução bolivariana.

É a continuidade da construção de uma identidade cultural e revolucionária. Não importa quanto empresários/terroristas gastem para sustentar partidos e grupos políticos. Por aqui também há de ser assim.

Ao contrário do que José Arruda Serra diz, o frouxo com o tráfico de drogas não é Evo Morales, mas o antigo pupilo de Pablo Escobar, o colombiano Álvaro Uribe.

E a América Latina não voltará a ser América Latrina.